Essa estrutura é muito utilizada, pois proporciona imediata empatia por parte do espectador ou leitor, uma vez que é facilmente relacionada à nossa vida. Logo ao nascer já somos chamados à aventura, e quer aventura maior do que viver? Temos nossos momentos de recusa ao chamado, encontro com nossos mentores (pais, amigos, professores), várias travessias do primeiro limiar (primeira aula no colégio, na graduação, primeiro emprego, primeiro beijo, etc.), nossos testes, provações máximas.

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A diferença é que na ficção o herói sempre alcança seu objetivo final voltando ao mundo comum transformado. O Capitão América evolui após suas batalhas contra a Hydra, o Batman muda a cada encontro com o Coringa, mas e nós? Será que estamos felizes com nossas “batalhas diárias”, aprendendo com os erros e valorizando os acertos? Transformando nosso mundo?

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O universo da ficção pode ser uma fuga para as decepções. Muitas vezes o herói que há em todos vai morrendo a cada batalha perdida. Entretanto, como roteiristas de nossa própria história, somos os responsáveis por escrever nossa jornada. Os erros ocorrerão, as derrotas virão, porém tudo é uma preparação para o momento da conquista e quando esse momento chega é o fim? Não, na verdade é o recomeço, pois o melhor sempre está por vir.

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Abaixo segue uma entrevista do rapper Emicida contando sua trajetória e como os super heróis o tornaram um dos maiores cantores brasileiros.