Quem nunca esqueceu o fone de ouvido em casa e sentiu tristeza ao utilizar o transporte público e não poder ouvir aquele sonzinho tranquilizante? Ou então se emocionou ao ouvir uma canção que trouxe lembranças daquele momento que deixou saudades? Neste artigo falarei sobre a música, sua importância social e sua utilização no tratamento de doenças.

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 A música, assim como a dança, é a representação artísticas mais antiga da humanidade estando presente desde o início de nossa evolução e em todas as civilizações conhecidas. Nas últimas décadas, muitos estudos em neurociências têm demonstrado que as canções são excelentes para o estudo das emoções. Além disso, as diferentes sinfonias também são capazes de mobilizar processos cognitivos, como a atenção, memória, controle de impulso e planejamento por exemplo.

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Pensando nessa capacidade ainda pouco explorada, surgiu a Musicoterapia, que no Brasil ainda não é muito divulgada. Esse tipo de tratamento consiste em um processo de intervenção no qual o terapeuta auxilia o paciente a promover sua saúde utilizando experiências musicais, vivenciando o ritmo de forma ativa. Seja através de atividades relacionadas à audição, performance, composição e improvisação.

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Trazendo para o âmbito social a música é um importante símbolo cultural das mais diversas regiões. Como é possível observar ao ouvir as “duras” melodias compostas em tempos de guerra, passando pela introspecção das tradicionais canções orientais até a alegria do nosso samba, funk e dos diversos ritmos africanos.

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Seja nas notas das sinfonias de Beethoven ou nas rimas das batalhas de Rap das periferias, o ritmo das vozes e instrumentos retratam a cultura e dão identidade a um grupo de pessoas que expressam seus sentimentos através do som. Ainda como bônus é possível obter resultados significativos no tratamento de transtornos psíquicos. Ou seja, a música não é apenas entretenimento, é também um retrato da vida em si e um remédio para a alma.

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